quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Sessão de autógrafos do livro "Lírios"

      Neste próximo sábado (28), a partir das 11 horas, o jovem escritor santa-mariense, Carlos H. M. Machado, estará na Athena Livraria para a sessão de autógrafos do seu primeiro romance: Lírios




Sinopse da obra:



A adolescência é sempre um período ímpar. É o tempo de firmar o caráter, definir comportamentos e criar as metas para o futuro. É uma época conturbada para todos, para uns mais do que para outros. Esta é a confissão de Alan, após ter vivido um verão atípico. Tudo começa quando ele decide lutar contra sua depressão e sai para correr. Ao voltar, encontra uma garota jogada nas escadarias de seu prédio, chorando. Devia ajudá-la? Devia deixá-la em paz? Mesmo com tantas perguntas, ele decide ajudá-la e acaba pegando sua passagem para um verão inesquecível ao lado dela.

Lírios são comumente associados às flores da felicidade, aquelas que trazem o regresso da felicidade. A garota da escada – Lily – não difere muito dessas flores.


Ficha da obra:

Obra: Lírios
Autor: Carlos H. M. Machado
Edição: 1ª
Páginas: 304
Tamanho: 16 x 23 cm
Acabamento: brochura
Valor: R$ 22,00


"O som de madeiras estalando no meio da madrugada me despertou. Virei-me para o lado para perguntar se Lily sabia o que era, mas ela não estava ali. Saí da barraca e para meu espanto senti um calor terrível. O campo pegava fogo."

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Confira como foi o lançamento do livro: "Bastardo"



Na última quarta-feira (18/09) vésperas do Dia do Gaúcho, a Athena Livraria abriu suas portas para receber três grandes amigos-escritores: Athos Ronaldo Miralha da Cunha, José Luiz dos Santos e Tânia Lopes que escreveram um livro de contos compartilhados que retratam a vida do gaúcho no seu mais singelo cotidiano: BASTARDO




Esses textos compartilhados em três capítulos são como as três cores do pavilhão rio-grandense. Contém paixão, esperança e felicidade. Bem como a contramão das cores: raiva, desespero e tristeza. Mas as fagulhas na memória e a pampa no horizonte, sempre presentes. (Athos Ronaldo Miralha da Cunha)

Ao longo deste post mais fotos do evento e pequenos trechos dos contos presentes no livro:







"- Quem é Amâncio? - perguntou Maneco ostentando um lenço Pica-Pau e ladeando por dois brutamontes Maragatos.
- Sou eu, e para onde é a corrida? - falou prontamente indo em direção ao táxi.
- Não quero corrida... só um dedo de prosa.
Foi nesse instante que Amâncio observou o cabo de um "trezoitão" na guaiaca de Maneco."
(Trecho do conto: "Bastardo")

José Luiz dos Santos

Tânia Lopes

Athos Ronaldo Miralha da Cunha

"Dona Mimosa concordou que, mesmo usando roupas pretas extravagantes e ouvindo músicas esquisitas, a Lindinha andava mais calma. Jura que, um dia, ouviu a filha assoviando "Querência Amada". Até as festas com aqueles amigos esquisitos tinha dim inuído.
- É verdade, numa dessas festas esteve aqui um cara que parecia um boi com argola no nariz. E outro, com cabelo colorido igual a uma arara.
(Trecho do conto: "O namorado da Lindinha")






                           

"Cevou o mate, puxou mochinho até a porta e ficou mateando e contemplando o horizonte. A lavoura verde ao fundo... longe... distante como os olhos verdes de Manuela.
- Euzébia! - a velha se virou preocupada. _ O que é cinequanão?
- Cinequá... o quê? Meu filho.
- Ci-ne-qua-não. Euzébia.
- Sei lá, Leleco. Será que não é invencionice dos castelhanos?"
(Trecho do conto: "O pedido de Manuela")







"Havia aprendido a matear solito. Na prática aprendera a cavoucar a erva devagarzinho, quase com respeito, ajeitando para que não entupisse, tapando com o dedo o bocal da bomba. O primeiro sorvo jogado fora, e lentamente, para não ter surpresa, um gole, mais outro, mais outro... Agora, também, mesmo que a água estivesse mui quente, no seu peito havia um sentimento (ou mais de um...) brotando mais quente ainda!"
(Trecho do conto "Fim de semana na fazenda")







"Rumou em direção a um boteco. Não tinha vontade de comer, mas pediu um copo de vinho, uma "gayeta" e um pedaço de mortadela. Esse seria seu almoço. Ficou matutando, pensando na sua situação. "Sem dinheiro, sem crédito e ainda por cima ferido em sua honra de cumpridor de seus compromissos."
Cada gole que sorvia era um pensamento negativo que vinha."
(Trecho do conto: "Dia D")

Tânia Lopes

José Luiz dos Santos


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Café com Poesia - sarau literário

Na última quinta-feira (05/09) ocorreu a primeira edição do "Café com Poesia", um evento organizado pelo Projeto @FebredeRato e Athena Livraria.




Foi um final de tarde muito agradável, com muita poesia e regada a um saboroso café.
Foram com estas palavras que Josué Feltrin, idealizador do projeto, iniciou o sarau literário:

"Hoje eu não tomei café preto sem açúcar ao acordar. De modo que dei preferência para fazer isso com vocês no momento.
Nada como um bom café preto para ser bem recepcionado e recepcionar. O café é um convite para entrar nessa roda, um motivo para ficar, outro motivo para conversar, para namorar e sim - poetizar.
Todavia, não me consta ainda um poeta que abdicou do café, mas cito versos apaixonados pela cafeína - Caio Fernando Abreu, Mário Quintana, Lya Luft, Clarice Lispector entre outros.
Hoje eu não tomei café preto sem açúcar quando acordei, logo mais vou tomar. Me sentirei então em casa, em companhia e acolhido: pelo café, pela poesia e pelos amigos. Obrigado!" (Josué Feltrin)

Josué Feltrin

A relação entre literatura e café data do começo do século XIX, quando a capital francesa era considerada o centro cultural do mundo e as cafeterias, o epicentro da cidade. Na época, escritores, editores e artistas se reuniam em eventos chamados de saraus.


                           


A bebida está presente nas três etapas da atividade literária: na produção do texto, na publicação do livro e, é claro, em seu consumo.

O café, tal qual a literatura, parece mesmo ter uma intensa relação coms as atividades artesanais, mas apesar dessa aparente vocação bucólica, a bebida virou artigo básico nas grandes metrópoles. A evolução econômica do consumo de café no Brasil coincide com o crescimento da compra de livros no país, como lembra o jornalista literário Felipe Minor: "Talvez as pessoas estejam comprando mais livros porque estão tomando mais café. Ou talvez seja o contrário. Nunca se sabe o que começa primeiro. O fato é que há, sim, uma relação direta entre consumo de café e consumo de livros", argumenta Minor, enquanto prova mais um pouco de seu encorpado café caseiro feito por ele, em casa.

Entre um e outro gole, ele relembra as tradições culturais do café e disserta, confortavelmente, sobre o tema: "Eram, e ainda são, muito comuns na França, as atividades literárias em cafés. O estabelecimento acaba sendo o espaço de encontro de escritores, principalmente poetas, preocupados em trocar impressões sobre seus textos ou projeots estéticos. A bebida em si é até irrelevante. O café é uma espécie de chimarrão ocidental. bebe-se pelo ato em torno da bebida. É um lubrificante social importante." (texto retirado do blog: http://cafeoubica.blogspot.com.br/2009_12_01_archive.html)




No decorrer da noite os participantes foram convidados a escrever uma poesia com o tema: café. O desafio foi aceito por todos, e as produções... Bem, vocês mesmo podem conferir:

                                                       "Oportuno fazer um paralelo
                                                        entre o café e o amor:
                                                        Por vezes necessário,
                                                       outras vezes saciante.
                                                       Ainda pode ser perfumado
                                                       e viciante. Quente!
                                                       Dispensável apenas quando
                                                       morno e passado."
                                                                                   (Denise Ayres)




"O rico cheiro do café
um gole
dois goles
a cafeína me toma
por completa, num
sentimento a cada gole."
                                            Marluci Castagna Feltrin




                                                           "O café pode ser expresso
                                                            o café pode ser sem pressa
                                                            o café pode expressar
                                                            e pode até despertar
                                                            só não pode faltar."
                                                                                   (Fernando)




                                                                        Onde há,
                                                                        má fé
                                                                        não tem
                                                                       café.
                                                                       Café, tem fé.
                                                                       Vem cá, fé;
                                                                       sorva o café."
                                                                                      (Haydée Hostin)




"Tome café
pode ser aceito ou
renunciado,
como o amor."
                              (Alcides Caetano)


"Com frio
Cadê o que me aquece?
Uma prece, como a fé?
Ou talvez um simples café?
                                                  (Camilla Caetano)




                                                             
                                                               Solidão, com café
                                                               vira solitude.
                                                              Aflição, com café
                                                              vira caos a miúde.
                                                              Não é por acaso
                                                             que café, rima com fé
                                                              Fé move montanhas
                                                             Café alimenta os anseios
                                                              remove montanhas.
                                                              logo café, sem exageros,
                                                              é o que move a fé."
                                                                                    (Marcelo Domichelli)




"Café, meu estômago se enerva.
Meu cérebro explode,
o café toma no sangue."
(Mr. Apple)


                          


Até o próximo encontro!!!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Territórios Invisíveis, Nikelen Witter é um dos finalistas do prêmio Argos 2013





O livro Territórios Invisíveis, da nossa amiga e escritora santa mariense Nikelen Witter é um dos finalistas do prêmio Argos 2013 na categoria história longa. 

Territórios Invisíveis é um dos 4 títulos mais votados pela galera. O vencedor será divulgado no domingo, dia 22 de setembro durante o Fantasticon 2013 em São Paulo.

Estamos todos na torcida!!!


Saiba mais sobre Territórios Invisíveis aqui


Não conhece Territórios Invisíveis ainda???

Então vem correndo aqui pra Athena e aproveite a super promoção: 25% de desconto na aquisição do livro. (de R$ 49,90 por R$ 37,00)

A promoção vai até o dia da divulgação do resultado da premiação (22/09/2013).



Elvis para sempre - 2ª edição do Elvis Day

A música de Elvis Presley encanta gerações. Pais e filhos vieram até a Athena Livraria, na noite do dia 16 de agosto, para relembrar a trajetória do maior ídolo do rock mundial.

Foi um final de tarde agradável, com bom bate-papo regado a boa música.

Confira as fotos do evento.



O historiador e escritor Carlos Rangel



A passagem de Elvis pelo cinema não poderia ficar de fora desse bate papo. Rangel relembrou os principais filmes estrelados pelo músico.




Após a apresentação de sua pesquisa, Rangel instigou os participantes a compartilhar com o pessoal o primeiro contato, algumas recordações que tiveram com a obra do músico.










"E mais, mais que isso
 Eu fiz do meu jeito..."
                                                                                    (Elvis Presley - My Way)